terça-feira, 25 de maio de 2010

AFINAL O QUE É O AMOR....

[encontrei em um site e quero dividir com vcs,fez bem ao meu coração e alma]

Recentemente terminei minha faculdade.
O último trabalho que tive que apresentar foi o de sociologia.

O professor apresentou um projeto chamado sorriso.

Foi solicitado à classe que saísse, sorrisse para três
pessoas e documentasse suas reações.

Logo depois da aula, eu, meu marido e meu filho mais novo fomos à uma lanchonete.

Estávamos na fila esperando nossa vez, quando repentinamente todos à minha volta começaram
a se agitar e a se afastar, inclusive meu marido.

Eu não me movi um centímetro...

Me virei para ver porque tinham se afastado.
Foi quando senti o terrível cheiro de corpo sujo e lá estavam dois pobres mendigos.

Quando olhei para o que estava mais próximo, ele estava sorrindo.

Seus bonitos olhos azuis estavam cheios da luz de Deus e procuravam por simples aceitação.

- Bom dia...
- Ele disse timidamente enquanto contava as poucas moedas que tinha.

O segundo homem permanecia atrás de seu amigo, agitando os braços.

Observei que o segundo homem tinha deficiência mental.

E o cavalheiro dos olhos azuis era o seu guardião.
A garçonete perguntou o que queriam.

- Apenas café, senhorita. - respondeu...
Porque era tudo que poderiam comprar com os recursos que tinham.

Se quisessem sentar no restaurante para se aquecer,
Tinham que comprar alguma coisa.
E o que queriam mesmo era se aquecer.

Então, eu realmente senti uma compulsão tão grande que quase estendi a mão e abracei o homem dos olhos azuis.

Foi quando notei que todos os olhos na lanchonete me observavam, julgando cada ação minha.

Eu sorri e pedi que a garçonete acrescentasse duas refeições, Um pequeno almoço, em bandejas separadas.

Fui até onde os homens tinham se sentado e pus as bandejas sobre a mesa e coloquei minha mão sobre a fria mão do homem dos olhos azuis.

Ele me olhou emocionado e agradeceu.

Inclinando-me um pouco, respondi...
- Não sou eu que faço isto por vocês.
É Deus que está trabalhando aqui, através de mim, para dar-lhe esperança.

Me afastei para juntar-me a meu marido e meu filho.
Quando me sentei, meu marido me sorriu e disse...
- É por isso que Deus me deu você, querida. Para me dar esperança.

Aquele dia me mostrou a pura luz do doce amor de Deus.

Retornei à faculdade, para a última aula, com esta história nas mãos.

Eu a transformei em meu projeto e o professor o leu.
Então olhou para mim e disse...
- Posso compartilhar isto?

Eu concordei e ele pediu a atenção da classe.
Começou a ler e todos nós percebemos que...
Como seres humanos, temos a necessidade de curar as pessoas e de sermos curados.

Ao meu jeito, eu tinha tocado as pessoas naquela lanchonete...

Em meu marido... Em meu filho, em meu professor.
Em cada alma daquela sala onde tive a última aula como um estudante de faculdade.

Eu me formei com uma das maiores e mais importantes lições que aprendi:

Aceitação incondicional.

"Amar as pessoas e usar as coisas ao invés de amar as coisas e usar as pessoas"
 
Rose
( Tânia M. da Cruz)
Há muito tempo não faço uma postagem aqui,não por falta de tempo e sim por faltar motivos.
Estou em uma fase de descontentamento comigo mesma,e sinto que qualquer coisa que escrever,tentando passar uma ajuda ao proximo,será falsa pq no momento não estou conseguindo aliviar meu proprio EU.
Problemas todos tem,já tive grandes,hoje estou em uma situação razoavel de tranquilidade,e mesmo assim me sinto só e toda a energia que existia em mim,parece que ficou pra traz,sei que vai passar nem por isso consigo agir como se tudo estivesse bem.
Talvez o meu maior problema seja não ter problema,estranho dizer isso mas é verdade,passei a vida nas lutas diarias,vencendo desafios sem treguas,fazendo o impossivel e tendo como parceiro apenas a graça de DEUS.
Estou dividindo minhas angustias,não para chamar atenção ou perturbar quem ler esse desabafo,apenas estou aliviando o meu espirito e a minha alma nesse momento de ansiedade,amanhã com certeza estarei bem e com força total para voltar ao eterno aprendizado de ser feliz.